QUEM ADMIRARIA?  
Uma vontade pequena de esvaziar os sentidos, de derramar sobre a mesa a festa inteira dos sonhos, e deixar que escorresse para nunca mais se aproveitar, quem se admiraria por deixar o tempo levar de tudo e de todos o tanto de mim? Eu já me pergunto, pois por um só deixei o que inteiro tiver que ser assim, ido e sem volta, tão perto, aqui, ali e em ti.
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