Carta ao Castelo  
Chamem o Rei de meu amigo, e digam que sua esposa conhece minha mãe, falem a ele que estou no caminho como se seguisse minha corrente, e logo chegarei, vão palavras minhas a dizer do sonho que levo, em cantigas escritas no inverno, cantarei para meus meninos e meninas no pátio do castelo, inaugurando primaveras e novos tempos, dizendo que a esperança é meu teto.

Missivas de calabouço, te remeto cada um dos elos, eu sou o diabo, e sei enfeitiçar meus servos.
14:35

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Tatuas na carne das palavras o sortilégio dos enigmas e convites que enredam e enfeitiçam. Coisas do Demo mesmo, dos Mefistos que encantam as palavrinhas e arrebatam legiões para territórios de sombra e luz, de primavera e calor, de ardor e tremor. A intuição poética plasma um chamado para um reino augusto, objeto da contemplação e da esperança, esta agora não repudiada na luminosidade transbordante dos sonhos alentados e acalentados. Delicioso frescor! Beijos, meu Demoniozinho!

7:46 PM, fevereiro 11, 2006  
Blogger Orney, o Panda said...

Intrigante me deparar com tão poética expressão meu caro amigo! Desfruto do encanto que as palavras transmitem, porém com a cautela de quem conheçe o caro amigo... sorridente, com sua singeleza na palavras, mas a pofundeza nas intenções...
Inauguro novos ares e o convido a partilhar palavras de minha realidade...

visite meu blog!

2:26 AM, fevereiro 17, 2006  

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