De Paz em Paz.  
E estou sorrindo, um tipo de pequena felicidade, a não cantada, só assobiada, uma paz pequena por ter prazeres em coisas que ninguém percebe, meu mundinho.

Recebi um email desesperado, cheio de xingamentos, esses últimos meses tem sido só de destruição, boa parte dos meus antigos amigos vão-se com uma velocidade assustadora, e eu nem me preocupo tanto, alguns somem no silêncio, outros se apartam em gritos de discórdia.

Falaram que eu estou decepcionado com o mundo, amargo e muito mau, hhehehehehe, o que fazer além de rir?

Ciúmes de mim porque eu consegui me desapegar e meus amigos não?

Ou inveja?

De um canto a outro, uma paz aqui e outra ali. Que posso eu esperar mais?
12:41

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Faz muito bem em sorrir porque essa lição sempre chega, para alguns demora um pouco mais, mas um dia eis que. Eis que a gente descobre esse tesouro: que tudo o que gente tem de alguém é um instante (e quando tem). O futuro não existe e, com ele, nenhuma promessa ou expectativa. Então, é só mesmo viver e celebrar aquele instante com aquela pessoa. Não com xingamentos porque o agora é caro demais. Mas com o amor, a alegria, as brincadeiras de viver. Porque quando a gente descobre isso é porque também descobriu que é o mesmo que a gente tem da vida. E apenas (e tudo) isso: um instante ao lado de um amigo. Beijos, Gu.

5:56 PM, janeiro 05, 2006  
Anonymous Anônimo said...

Ah, continue matutando sobre a vida e nos ofertando o som lânguido da sua música sentida em acordes vívidos de Beleza, aquela bilaquiana "gêmea da verdade" e a sua, eólica, sinônima da Alegria. Ao caminhante de paz em paz importa viver e descobrir os novos tons da existência. Semitons afinados, desentoados, meio-tons dissimulados insurgem aqui e ali. Natural, deparamo-nos com tudo! Proseei com meu silêncio e senti seu sentimento... Encontrei-o disposto, hermético, procurando o fio da meada, assim como talvez eu mesma. Recosto-me no frescor da sua brisa espargida que alivia, sabe-se lá, o cansaço ou a desilusão. Repenso e não tenho respostas, tento driblar a vida e sonhar lindos sonhos esquecidos, e é onde reencontro minha paz na tua aqui e ali, nesta nossa finita vida infinita. Amo-te, meu Lorde!

3:39 PM, fevereiro 13, 2006  

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