O Norte das Atitudes
Eu perdi a bússula dos tempos, e acredito que estou sem mapas para caminhar em busca da sabedoria, no sonho da marca, esse sim, mais eficiente que os caminhos avisados, mora minha compreenção de rota, tracei sem pensar entre lá e aqui, uma borda, para que sem medo de cair, um pudesse achar a porta. Estou orientado pelas forças dos medos, da raiva e do nojo, estou com os pés rasgados, e sem jeito. A vingança pede momento, e eu não sei o que faço por esse meio, distante de mim meu paraíso desejo, sem forças de esperança, como todos os pontos cardeais no dedo. Qualquer coisa que eu apontar, dá receios.
10:49

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Ai, que saudades de passar por aqui, Garoto! Deu pane geral na bússola, é?? Muito natural! Hehe Sei avaliar a extensão dos escombros, pois, estranhamente, é como se estivesse dentro de ti. O emparedamento é labiríntico,mas amanhã virá outro dia, e com ele renascemos pra continuar aspirando a aurora de dedos róseos na esperança eterna que freme e faz gemer corações humanos como o nosso. Sossegue, deslize, flua com o vento, teu alimento, a seiva vital que a cada dia traz e leva pequenas belezas, grandes lições e ... dolorosos embates. Por mais esmagador esteja o agora, a transitoriedade é uma lei da natureza e vai levar na correnteza os "restos" que ainda rasgam, enojam e supliciam. O desnorte há de diluir-se no norte de dias luminosos, no porvir que o façam abraçar seu "paraíso desejo"... Falando nisso, qual é ele mesmo? Pense e escreva sobre isso! Adoro-te de todo coração, e não aceito que vc seja emparedado vivo, como Edgar Allan Poe descreve no macabro conto " O barril de amontilado". Abraço forte como meu carinho e aguarde-me para breve, muito breve! Super Beijos.

12:24 AM, outubro 20, 2005  

Postar um comentário

<< Home