Dissolvência
Entitulei e endeuzei a Dissolvência como a grande mãe de tudo. O objetivo dos objetivos, porque não acredito mais em nada senão o poder da erosão, da transmutação por deterioração e mesclagem, não confio nos sais cristalizados das propostas de eternidade e continuidade, são elas a mim, como beiradas de praia cheia de sal, quando então não é mais mar e nem areia, apenas um algo sem cor, ambos em sólidos ambientes sem possibilidade de nada.
11:32

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

A célebre assertiva de Marx “tudo que é sólido desmancha no ar” é uma das que guardo comigo e coaduna muito com seus dizeres. Lembra-se quando lhe falei de bacia semântica?? Hehe Pois é, erosão, corrosão, dissolvência converge para os sentidos de uma lei da natureza: a lei da temporalidade. E segundo a antropologia, o embate com a temporalidade é o maior enfrentamento e temor humano. Abraço doido, querido!

1:04 AM, outubro 13, 2005  

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