Há um copo.
Um copo na mesa, um menio,final de setembro,primavera e tempo nublado,barulho distante de carros, rua cheia de árvores, um aperto gostoso no peito, dia imortal, uniforme de colégio, inocência, correr pela casa, nenhum medo e todos os eles.

Há um copo na mesa.
11:10

2 Comments:

Blogger Wilson Gustavo de Castro Lopes Oliveira - Professor Gustavo said...

você e seu cíclico tema da inocência.
(o autor)

11:22 AM, setembro 29, 2005  
Anonymous Anônimo said...

Assim como o menino, o copo talvez queira transbordar o que lhe enche o peito no imortal instante eternizado aqui. É próprio de uma inocente ambivalência vc comentar vc mesmo! Hehe Aliás, os filósofos do pré-romantismo alemão, Novalis, Schlegel, argumentam sobre a ironia que o sujeito romântico enfastiado sai de si, empreende suas viagens e descobertas, e volta a si criticando ele mesmo e suas produções. Esse movimento pendular fundamenta a ironia romântica que caracteriza os impulsos e pulsões do artista no Romantismo e que perdura, de certo modo, até nos nossos dias. Bjs, sempre.

11:55 PM, outubro 02, 2005  

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